Quando se fala em vinho, uma das crenças mais populares é a de que “quanto mais velho, melhor”. Essa frase, repetida por muitos, será que ela é realmente verdadeira?
A resposta é: nem sempre. A ideia de que todo vinho melhora com o tempo é um mito! Na verdade, a maioria dos vinhos produzidos hoje no mundo são feitos para serem consumidos jovem, ainda nos primeiros anos após o engarrafamento.
O que faz um vinho envelhecer bem?
Alguns vinhos podem, sim, melhorar com o tempo. Mas isso depende de alguns fatores importantes, como:
- Tipo de uva: uvas como Cabernet Sauvignon, Nebbiolo e Syrah costumam produzir vinhos com mais estrutura, o que favorece o envelhecimento.
- Acidez e taninos: vinhos com boa acidez e taninos firmes costumam ter maior potencial de guarda.
- Produção e armazenamento: vinhos que passam por madeira (como barricas de carvalho) e que são armazenados em locais adequados (sem luz direta, com temperatura estável) podem envelhecer melhor.
Vinhos para consumo rápido
Muitos vinhos brancos, rosés e tintos mais leves são feitos para serem consumidos jovens. Eles apresentam aromas mais frescos e frutados, e não precisam de tempo para mostrar sua melhor forma.
Quando o tempo ajuda
Alguns vinhos realmente se beneficiam com o passar dos anos. Com o tempo, eles ganham aromas mais complexos e texturas mais macias. Isso pode tornar a experiência mais rica e interessante.
Exemplos são vinhos como Barolo, Bordeaux de guarda, Brunello di Montalcino e alguns vinhos do Porto.
Portanto, a idade do vinho não é o único fator que determina sua qualidade. Alguns vinhos melhoram com o tempo, outros devem ser apreciados jovens. O importante é conhecer o perfil do vinho que você está escolhendo e aproveitar cada garrafa no seu melhor momento.
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